Por Mateus Soares
O presidente estadual do Podemos, deputado federal Raimundo da Pesca, considerou que a candidatura do vice-governador Geraldo Jr. (MDB) à prefeitura de Salvador pode marcar uma mudança significativa na administração da capital baiana. Segundo o parlamentar, a indicação do ex-presidente da Câmara Municipal é encarada de forma favorável, e o partido estará engajado em apoiar politicamente o futuro governo.
"O Podemos já teve o privilégio de ter Geraldo Júnior iniciando sua carreira. Hoje, a gente tem a expectativa de fazer um partido forte que discuta com a sociedade e que tenha esse compromisso com o município de chamar atenção de ter nomes que possam muito bem representar. O nosso vice-governador Geraldinho é um nome que pode representar uma mudança de chave em Salvador, de fazer muito mais com uma parceria do governo do Estado”, disse Raimundo, em entrevista ao site Bahia.ba, no Encontro Estadual de Pesca e Aquicultura, no Centro de Convenções de Salvador.
No fim do ano passado, Geraldo Júnior foi apresentado como o pré-candidato à Prefeitura de Salvador representando a coalizão liderada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT). De acordo com pesquisas recentes sobre as eleições de 2024, porém, o emedebista tem ficado atrás do atual prefeito da cidade, Bruno Reis (União), e sem esboçar sinais de que pode reverter o quadro.
Raimundo da Pesca falou também sobre o "alinhamento de forças políticas que beneficia a sociedade soteropolitana". "Eu vejo como muito positiva a candidatura dele [Geraldo] e eu desejo muito sucesso. Estamos no penúltimo dia de filiações partidárias, há muita coisa que pode mudar na estrutura do partido”, acrescentou o deputado.
“A gente acredita no fortalecimento das forças que vão apoiar o nosso candidato e, com certeza, o Podemos está contribuindo com os vereadores na Câmara para dar sustentação política a esse futuro governo que vai fazer muito por Salvador”, continuou.
Na ocasião, o dirigente partidário interpretou como uma estratégia do prefeito Bruno Reis o fato de não declarar publicamente sua intenção de disputar a reeleição no pleito de outubro. Para ele, o "recuo" de Bruno é uma maneira de evitar confrontos diretos com Geraldo.
“Eu entendo que cada candidato tem a sua estratégia. É claro que, embora ele diga que não é candidato, isso já é notório, é uma reeleição. É natural que isso aconteça. Então, ele vai deixar isso para depois, para não ter o embate, para não ter a discussão. Ele ganha tempo nesse espaço, enquanto está utilizando toda a estrutura fazendo política. É natural”, avaliou o deputado do Podemos, cujo partido integra a base de Jerônimo Rodrigues.
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